Eu estou tendo um acesso de raiva.
Um acesso. De. Raiva.
Bom, estava eu aqui, assistindo meus vídeos no YouTube, quando eu vejo que um dos meus colegas de sala que me enchiam o saco, me excluíam ou me usavam de sátira grupal é quase brother de uma das minhas figuras públicas favoritas. Eu estou quase dando um tiro no meu computador, e meu computador não merece isso. Menino babaca.
O mais irônico? A figura pública dá conselhos tipo "respeite quem está do seu lado" e "bullying é horrível".
Okay, explicando.
Não vou precisar explicar sobre a figura pública, mas sim sobre meu colega - na verdade, meus colegas em geral.
Bom, eu nunca fui uma garota muito... vamos dizer, "gostada" na sala de aula. Não era bullying, é só que as outras pessoas pareciam ter preferências quando se trata de pessoas, e eu não me encaixava em nenhuma delas. Não porque eu fosse reclusa, ou tímida, ou porque "o destino me odeia" ou coisa assim. Eu não sou a coitada dos filmes da Disney. Eu só sou muito estranha mesmo. Infantil, largada e meio estressada. Ou muito estressada. Mas enfim.
Eu nunca fui "gostável".
O que me irritava não era o fato de não gostarem de mim. Isso é um fato da natureza, porque as pessoas não gostam de mim desde muito pequena, porque eu sempre fui esquisita. Mas não é como se minha vida fosse uma droga, porque eu tenho amigos, que eu amo, que até hoje são meus melhores amigos e que me entendem. Vamos dizer que eu tenha uma personalidade "me ame ou me odeie", mas não no sentido charmoso e hollywoodiano da frase. Sabe como tem gente que ama pipoca com leite condensado e gente que odeia? A semelhança é a falta de meio termo - não existe mais ou menos.
Muita gente social não gostava de mim e pegava no meu pé. E com frequência. Muitas vezes, eu gritei com pessoas que me enchiam o saco (o que eu fiz, coincidentemente, com o tal colega de sala que deu o tema do monólogo), muitas vezes eu bati, muitas vezes eu perdi a cabeça, e uma vez até fui pra porrada. Você pode dizer que eu não sou sociável. Mas isso é errado. Porque, pra o povo com quem eu ando, que gosta de nerdices, eu até que sou bem gostada.
Mas voltando ao fato principal. Se você não gosta de alguém, a escolha é sua. Entendemos. Mas irritá-la por isso é estúpido, além de um pouco cruel. Vamos dizer que você não gosta de bolo de chocolate (o que pra mim é meio loucura, mas cada um tem o seu gosto), mas não significa que você tem que amassar o bolo ou jogar no chão. Algumas pessoas gostam de bolo. Não existe só você no mundo! Olha que realidade mais desafiadora! O mundo não gira em torno da sua barriga!
A pior parte é saber que as três piores coisas que podem acontecer com esse post são:
a) as próprias pessoas que originaram o post me responderem putinhas;
b) as próprias pessoas que originaram o post rirem do post, porque não faz diferença e elas só querem encher o saco mesmo;
c) as próprias pessoas que originaram o post nem ligarem.
Mas aí eu comecei a perceber uma coisa: que eu não preciso ligar pra isso.
Primeiro: se o dito cujo (não quero citar nomes, principalmente porque não faz diferença) faz parte da maior ironia que eu já vi, não me interessa. Simplesmente porque eu tenho como me construir e falar com pessoas que tem os próprios ditos-cujos que também não suportam. Já pensou? Ajuda geral. Deve ser, no mínimo, divertido.
E segundo: assim como essas pessoas que me fizeram sentir mal (porque eu quero ver a pessoa que diz que se sentir mal pelos comentários dos outros é besteira ter realmente uma confiança tão inabalável) e me esqueceram, porque nelas não sobrou nenhuma marca, eu ainda vou esquecer essa história toda. Isso vai ser, no mínimo, interessante.
Um acesso. De. Raiva.
Bom, estava eu aqui, assistindo meus vídeos no YouTube, quando eu vejo que um dos meus colegas de sala que me enchiam o saco, me excluíam ou me usavam de sátira grupal é quase brother de uma das minhas figuras públicas favoritas. Eu estou quase dando um tiro no meu computador, e meu computador não merece isso. Menino babaca.
O mais irônico? A figura pública dá conselhos tipo "respeite quem está do seu lado" e "bullying é horrível".
Okay, explicando.
Não vou precisar explicar sobre a figura pública, mas sim sobre meu colega - na verdade, meus colegas em geral.
Bom, eu nunca fui uma garota muito... vamos dizer, "gostada" na sala de aula. Não era bullying, é só que as outras pessoas pareciam ter preferências quando se trata de pessoas, e eu não me encaixava em nenhuma delas. Não porque eu fosse reclusa, ou tímida, ou porque "o destino me odeia" ou coisa assim. Eu não sou a coitada dos filmes da Disney. Eu só sou muito estranha mesmo. Infantil, largada e meio estressada. Ou muito estressada. Mas enfim.
Eu nunca fui "gostável".
O que me irritava não era o fato de não gostarem de mim. Isso é um fato da natureza, porque as pessoas não gostam de mim desde muito pequena, porque eu sempre fui esquisita. Mas não é como se minha vida fosse uma droga, porque eu tenho amigos, que eu amo, que até hoje são meus melhores amigos e que me entendem. Vamos dizer que eu tenha uma personalidade "me ame ou me odeie", mas não no sentido charmoso e hollywoodiano da frase. Sabe como tem gente que ama pipoca com leite condensado e gente que odeia? A semelhança é a falta de meio termo - não existe mais ou menos.
Muita gente social não gostava de mim e pegava no meu pé. E com frequência. Muitas vezes, eu gritei com pessoas que me enchiam o saco (o que eu fiz, coincidentemente, com o tal colega de sala que deu o tema do monólogo), muitas vezes eu bati, muitas vezes eu perdi a cabeça, e uma vez até fui pra porrada. Você pode dizer que eu não sou sociável. Mas isso é errado. Porque, pra o povo com quem eu ando, que gosta de nerdices, eu até que sou bem gostada.
Mas voltando ao fato principal. Se você não gosta de alguém, a escolha é sua. Entendemos. Mas irritá-la por isso é estúpido, além de um pouco cruel. Vamos dizer que você não gosta de bolo de chocolate (o que pra mim é meio loucura, mas cada um tem o seu gosto), mas não significa que você tem que amassar o bolo ou jogar no chão. Algumas pessoas gostam de bolo. Não existe só você no mundo! Olha que realidade mais desafiadora! O mundo não gira em torno da sua barriga!
A pior parte é saber que as três piores coisas que podem acontecer com esse post são:
a) as próprias pessoas que originaram o post me responderem putinhas;
b) as próprias pessoas que originaram o post rirem do post, porque não faz diferença e elas só querem encher o saco mesmo;
c) as próprias pessoas que originaram o post nem ligarem.
Mas aí eu comecei a perceber uma coisa: que eu não preciso ligar pra isso.
Primeiro: se o dito cujo (não quero citar nomes, principalmente porque não faz diferença) faz parte da maior ironia que eu já vi, não me interessa. Simplesmente porque eu tenho como me construir e falar com pessoas que tem os próprios ditos-cujos que também não suportam. Já pensou? Ajuda geral. Deve ser, no mínimo, divertido.
E segundo: assim como essas pessoas que me fizeram sentir mal (porque eu quero ver a pessoa que diz que se sentir mal pelos comentários dos outros é besteira ter realmente uma confiança tão inabalável) e me esqueceram, porque nelas não sobrou nenhuma marca, eu ainda vou esquecer essa história toda. Isso vai ser, no mínimo, interessante.