Boa tarde, queridos. São agora 3:30 e eu queria deixar claro que eu gosto que o meu chá seja forte e doce. Não, eu não vou simplesmente derramar as palavras (desculpem o trocadilho, eu juro que foi um acidente) e deixá-los confusos. Eu vou explicar. Existe uma teoria no Tibet que relaciona o jeito que você bebe chá - ou café, se preferir - ao jeito que você prefere que seja o amor, o homem ou mulher que te acompanha, o sexo que praticas ou a sua relação com a vida em geral. Repare que eu não citei aqui o famoso achocolatado (Nescau ou Ovomaltine, tanto faz), o suco ou a água, assim como nenhum tipo de bebida alcoólica. Isso é porque nenhum deles se encaixa nessa descrição. Suco e água são bebidas com pouquíssimas variações. Por que? Pois não dá pra categorizar sua vida em "quente", "gelada" ou (desculpe o arrepio) "morna". Tem que haver mais variações do que só isso. |
E variações de sabor de fruta não contam. Algum dia eu posso querer suco de pêssego e outro dia, talvez manga, não faz diferença.
Note que eu também excluo o achocolatado. Simplesmente porque achocolatado é para crianças. Não é preconceito (eu também bebo achocolatado), mas sim psicologia. Pense bem. Crianças são ensinadas que a escolher o mais doce e enjoativo - afinal, nada mais foi apresentado. Nenhum tipo de preocupação, nenhum mundo novo além do quintal e nenhuma escolha. A vida das crianças é doce o tempo inteiro. É com o tempo que você cria seu gosto. Como criança, é difícil (não impossível, apenas difícil) tomar decisões e ver como a vida pode não ser apenas o quintal de casa.
Bebidas alcoólicas também não se incluem. Simplesmente porque exitem pessoas (como eu) que não bebem. Não significa que não tenham vida. Mas categorizar uma pessoa com base no que ela bebe para relaxar categoriza seu tipo de distração, não sua vida.
Não se engane a pensar que até onde você toma seu café, ou chá, não influencia em nada. Existem pessoas que preferem pedir um café pronto na padaria - elas talvez sejam pessoas dinâmicas, com afazeres demais para preparar as próprias coisas, ou pessoas relaxadas talvez preferem a bebida já pronta, ao invés de se preocupar se colocaram café demais. Pessoas que fazem o café não apenas seu, como o de todos da casa, pode representar uma pessoa carinhosa, que expresse seu amor com gestos ao invés de palavras. Pessoas que fazem o seu próprio, do seu jeito - as que gostam do seu jeitinho, e que preferem conter consigo cada detalhe, porque gostam de se conhecer.
Uma de minhas melhores amigas comprova a minha teoria - ela gosta do chá como ela gosta de homens. Quentes e britânicos. Mas a teoria se estica ainda mais - ela é uma menina quente sim, mas quente no sentido de "não brinque com ela, ela queima". Ela é britânica porque é rápida e pontual, e muito perfeccionista. Mas também tem seu próprio charme, e é charmosa de seu próprio jeito. Britânica sem nunca ter posto um pé fora do Brasil. Brilhante.
Então parem para pensar qual é o jeito que vocês tomam o chá de vocês, e até seus amigos e familiares. Talvez seu pai, tomando café puro com um pouco de açúcar. Talvez sua mãe, tomando chá de hortelã com um pouquinho de leite. Quem diria que uma sessão de psicologia não precisasse ser num consultório, e sim na mesa do café, dentro de casa.
Note que eu também excluo o achocolatado. Simplesmente porque achocolatado é para crianças. Não é preconceito (eu também bebo achocolatado), mas sim psicologia. Pense bem. Crianças são ensinadas que a escolher o mais doce e enjoativo - afinal, nada mais foi apresentado. Nenhum tipo de preocupação, nenhum mundo novo além do quintal e nenhuma escolha. A vida das crianças é doce o tempo inteiro. É com o tempo que você cria seu gosto. Como criança, é difícil (não impossível, apenas difícil) tomar decisões e ver como a vida pode não ser apenas o quintal de casa.
Bebidas alcoólicas também não se incluem. Simplesmente porque exitem pessoas (como eu) que não bebem. Não significa que não tenham vida. Mas categorizar uma pessoa com base no que ela bebe para relaxar categoriza seu tipo de distração, não sua vida.
Não se engane a pensar que até onde você toma seu café, ou chá, não influencia em nada. Existem pessoas que preferem pedir um café pronto na padaria - elas talvez sejam pessoas dinâmicas, com afazeres demais para preparar as próprias coisas, ou pessoas relaxadas talvez preferem a bebida já pronta, ao invés de se preocupar se colocaram café demais. Pessoas que fazem o café não apenas seu, como o de todos da casa, pode representar uma pessoa carinhosa, que expresse seu amor com gestos ao invés de palavras. Pessoas que fazem o seu próprio, do seu jeito - as que gostam do seu jeitinho, e que preferem conter consigo cada detalhe, porque gostam de se conhecer.
Uma de minhas melhores amigas comprova a minha teoria - ela gosta do chá como ela gosta de homens. Quentes e britânicos. Mas a teoria se estica ainda mais - ela é uma menina quente sim, mas quente no sentido de "não brinque com ela, ela queima". Ela é britânica porque é rápida e pontual, e muito perfeccionista. Mas também tem seu próprio charme, e é charmosa de seu próprio jeito. Britânica sem nunca ter posto um pé fora do Brasil. Brilhante.
Então parem para pensar qual é o jeito que vocês tomam o chá de vocês, e até seus amigos e familiares. Talvez seu pai, tomando café puro com um pouco de açúcar. Talvez sua mãe, tomando chá de hortelã com um pouquinho de leite. Quem diria que uma sessão de psicologia não precisasse ser num consultório, e sim na mesa do café, dentro de casa.