Vamos falar do Teorema Katherine! Um livro escrito pelo querido John Green, autor do famoso "A Culpa é das Estrelas". Comecemos! SinopseO livro fala sobre Colin Singleton, um garoto que sempre viveu como um "menino prodígio". "Atenção: menino prodígio e gênio são coisas diferentes. Gênios criam, meninos prodígios aprendem muito rápido". Em resumo, é isso que ele fala sempre. Mas logo no começo da história, começamos a perceber duas crises que ele enfrenta - dois términos, precisamente. O término de sua "carreira de prodígio" e o término de seu décimo nono namoro com a décima nona Katherine. |
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Sua carreira de prodígio estava quase para acabar, por que ele havia se formado do ensino médio. E ser um prodígio consistia em aprender as coisas mais rápido que os outros. Como quando você está na segunda série e sabe coisas da quinta. Mas um prodígio não é lembrado pra sempre, só enquanto ele aprende mais rápido. Só um gênio é lembrado.
E o término com a Katherine XIX (ou pelo menos era assim que ele a chamava) também colaborava para a espiral em sentido sul. Todas as meninas que ele namorou NA VIDA eram Katherines. Sem apelidos, sem similares. "K-A-T-H-E-R-I-N-E"s. E mesmo que todas tivessem o mesmo nome, a sensação nunca era menos pior.
E isso se acumulara ao fato de que ele não era importante... Enfim. Virou um ciclo vicioso.
Até que o melhor amigo dele, Hassan, decide levá-lo a uma viagem de carro, e no meio da viagem eles decidem visitar o túmulo do arquiduque Francisco Ferdinando, em Gutshot. E lá, no meio do nada, Colin tem uma ideia brilhante, que conseguirá firmar sua posição de gênio e, talvez, trazer Katherine XIX de volta: ele criaria um teorema que prevê todo e qualquer relacionamento.
E o término com a Katherine XIX (ou pelo menos era assim que ele a chamava) também colaborava para a espiral em sentido sul. Todas as meninas que ele namorou NA VIDA eram Katherines. Sem apelidos, sem similares. "K-A-T-H-E-R-I-N-E"s. E mesmo que todas tivessem o mesmo nome, a sensação nunca era menos pior.
E isso se acumulara ao fato de que ele não era importante... Enfim. Virou um ciclo vicioso.
Até que o melhor amigo dele, Hassan, decide levá-lo a uma viagem de carro, e no meio da viagem eles decidem visitar o túmulo do arquiduque Francisco Ferdinando, em Gutshot. E lá, no meio do nada, Colin tem uma ideia brilhante, que conseguirá firmar sua posição de gênio e, talvez, trazer Katherine XIX de volta: ele criaria um teorema que prevê todo e qualquer relacionamento.
minhas observacoes
Colin me lembra a versão crescida do primo pequeno que todo mundo tem, aquele primo que sabe de tudo, o espertalhão da turma, mas que parece não ter senso nenhum de sociabilidade. O seu amigo Hassan contrasta com ele de um jeito muito engraçado, e de começo eu pensei que ele era só aquele clichê de comic relief, e apesar da minha opinião não ter mudado muito sobre ele, pelo menos eu percebi que um dos contraste entre o Hassan e o Colin seria não apenas brincalhão/sério ou preguiçoso/esforçado, mas também perceber o contraste solidário do Hassan e egoísta do Colin. Sabe, provar que o Colin também tem suas falhas e não é apenas um "gênio fofinho incompreendido".
Mas mesmo assim, retirei dois pontos da nota final pelos seguintes motivos.
Primeiro: apesar de cativantes, os personagens eram pouco desenvolvidos, se não fossem os principais. Tirando Lindsay, Colin e Hassan, os personagens tinham seus esteriótipos formados e nunca eram aprofundados.
Segundo: o final ficou muito em aberto. Nós apenas sabemos um pouco o que acontece, mas não existe um desfecho de fato, só uma resolução do primeiro problema que foi proposto. Ironicamente, isso me lembra do livro "Uma Aflição Imperial", citado em "A Culpa é das Estrelas", do próprio autor. Em "Uma Aflição Imperial", só resta imaginar o que acontece com os personagens, porque o livro acaba no meio de uma frase. Extremamente irônico.
Mas mesmo não sendo uma obra literária que iria ficar para os clássicos, é uma obra gostosa de ler, divertida, que curiosamente apresenta o ponto de vista matemático de um romance. Não é um livro que te faça ter emoções extremas, mas é uma leitura divertida, para passar o tempo, em um avião (onde eu li, na viagem para voltar de férias) ou em dias de folga, por exemplo. Eu recomendo!
Mas mesmo assim, retirei dois pontos da nota final pelos seguintes motivos.
Primeiro: apesar de cativantes, os personagens eram pouco desenvolvidos, se não fossem os principais. Tirando Lindsay, Colin e Hassan, os personagens tinham seus esteriótipos formados e nunca eram aprofundados.
Segundo: o final ficou muito em aberto. Nós apenas sabemos um pouco o que acontece, mas não existe um desfecho de fato, só uma resolução do primeiro problema que foi proposto. Ironicamente, isso me lembra do livro "Uma Aflição Imperial", citado em "A Culpa é das Estrelas", do próprio autor. Em "Uma Aflição Imperial", só resta imaginar o que acontece com os personagens, porque o livro acaba no meio de uma frase. Extremamente irônico.
Mas mesmo não sendo uma obra literária que iria ficar para os clássicos, é uma obra gostosa de ler, divertida, que curiosamente apresenta o ponto de vista matemático de um romance. Não é um livro que te faça ter emoções extremas, mas é uma leitura divertida, para passar o tempo, em um avião (onde eu li, na viagem para voltar de férias) ou em dias de folga, por exemplo. Eu recomendo!