Este livro me surpreendeu de uma maneira bem positiva. O exemplo de "a paciência é uma virtude", aqui está: a resenha do livro "Confie em Mim", de Harlen Coben. E pode até haver muitas críticas aqui, mas não se preocupe - esse livro também me deixou um gosto bem melhor no final.
Nota
9
sinopse
O livro narra a história de não apenas um núcleo, mas sim 7:
- O assassinato de duas mulheres e a investigação, conduzida por Loren Muse;
- Mike e Tia Baye, e seu filho Adam, que está se afastando deles;
- Spencer Hill, amigo de Adam, que se suicidou;
- A outra filha de Mike e Tia, a pequena Jill, e sua amiga Yasmin, envergonhada pelo professor da escola;
- Joe Lewiston, professor que envergonhou Yasmin, e sua crise na carreira;
- A história da médica e amiga de Mike e dos vizinhos de Mike e Tia (Dante e Susan Loriman), cujo filho tem um problema muito raro;
- O assassino das duas mulheres pelo louco Nash, e sua parceira de crime, Pietra..
Para começar, há um assassinato logo no começo do livro, mas que é deixado de lado momentaneamente. A história começa a se desenrolar de verdade quando os pais de Adam instalam um programa de espionagem no computador do filho, com medo do comportamento suspeito desde o recente suicídio do amigo.
Esse amigo, Spencer Hill, se suicidou em cima do telhado da escola, provocando uma comoção geral. Mas o maior choque foi, obviamente, dentro de casa. Sua mãe Betsy, que se questiona sempre o porquê do filho tirar a própria vida, tenta ir mais a fundo sobre a história toda.
Enquanto isso se desenrola, a vida de Jill também se complica quando a melhor amiga é envergonhada pelo professor certo dia na escola. O motivo foi um comentário sobre o "bigode" da menina como punição por conversas na sala, mas rendendo um efeito não esperado: o apelido de XY (referenciando o cromossomo masculino).
Esse mesmo professor também acaba em maus lençóis quando o comentário e o apelido se espalham - pais e professores o procuram, e ele teme perder sua licença para ensinar, e ter seu sonho de professor levado para longe.
O drama também continua na casa dos vizinhos dos Baye. Na casa de Susan Loriman, seu filho está com um grave problema e precisa fazer um transplante, mas de acordo com a coleta de sangue, ele não tem doadores compatíveis. A doutora Ilene Goldfarb (colega de trabalho de Mike, uma médica muito conceituada) tem uma ideia para salvar o menino, mas é rejeitada por Susan veementemente, e a sua negativa (a qual não sabemos nem o motivo) pode por a vida do filho em perigo.
Para completar, duas mulheres são assassinadas por um homem chamado Nash (que se auto-intitula e se orgulha do título de louco) e sua cúmplice, Pietra. A conexão entre as duas falecidas é algo que a detetive Loren Muse tenta achar, mas é impedida às vezes por seu colega de trabalho, Frank.
Esse amigo, Spencer Hill, se suicidou em cima do telhado da escola, provocando uma comoção geral. Mas o maior choque foi, obviamente, dentro de casa. Sua mãe Betsy, que se questiona sempre o porquê do filho tirar a própria vida, tenta ir mais a fundo sobre a história toda.
Enquanto isso se desenrola, a vida de Jill também se complica quando a melhor amiga é envergonhada pelo professor certo dia na escola. O motivo foi um comentário sobre o "bigode" da menina como punição por conversas na sala, mas rendendo um efeito não esperado: o apelido de XY (referenciando o cromossomo masculino).
Esse mesmo professor também acaba em maus lençóis quando o comentário e o apelido se espalham - pais e professores o procuram, e ele teme perder sua licença para ensinar, e ter seu sonho de professor levado para longe.
O drama também continua na casa dos vizinhos dos Baye. Na casa de Susan Loriman, seu filho está com um grave problema e precisa fazer um transplante, mas de acordo com a coleta de sangue, ele não tem doadores compatíveis. A doutora Ilene Goldfarb (colega de trabalho de Mike, uma médica muito conceituada) tem uma ideia para salvar o menino, mas é rejeitada por Susan veementemente, e a sua negativa (a qual não sabemos nem o motivo) pode por a vida do filho em perigo.
Para completar, duas mulheres são assassinadas por um homem chamado Nash (que se auto-intitula e se orgulha do título de louco) e sua cúmplice, Pietra. A conexão entre as duas falecidas é algo que a detetive Loren Muse tenta achar, mas é impedida às vezes por seu colega de trabalho, Frank.
minhas observacoes
O livro, como eu disse no começo, me deixou claro que a paciência precisa ser mantida em todos os momentos.
O livro, na minha singela opinião, requer paciência porque no começo, ele é chato. Eu demorei para ser enganchada pela escrita de Harlen, e foi só a partir da página 200 que eu realmente me empolguei e terminei o livro todo de uma vez.
A história em si, é muito boa, mas ela trabalhava um núcleo até o clímax em sua história, e pulava para outra cena antes de desenrolar esse clímax por inteiro, como uma novela.
Além disso, quando ele retomava o núcleo anterior, a empolgação já tinha sumido. Isso não me deixava empolgada e ansiosa, mas extremamente frustrada. Era como ver um filme de ação e fechar os olhos nas cenas empolgantes.
Eu não fui muito favorável à descrição exaustiva dos personagens e de alguns traços que não eram necessários à história. Às vezes eles tinham conflitos não condizentes com a história principal, sem tornar os personagens carismáticos.
Mas ao mesmo tempo que ele me deixou pendurada no começo, ele recompensou de uma maneira brilhante no final. As histórias de todos os personagens se entrelaçaram em um bolo, com direito a cerejas e toda a cobertura. Tudo se tornou apenas um jogo de dominó, onde todos tinham influência e ninguém escapava da lei de causa e efeito.
Além do mais, percebemos que nenhum personagem é apenas uma passagem, alguém passivo na história - todos tem parcela de ação, e toda ação é percebida e posta em um conjunto, como um todo
A partir da ducentésima página, eu não larguei mais o livro. Esse livro me deixou de olhos arregalados e mãos tremendo, além de uma vontade de ler mais.
Eu recomendo!
O livro, na minha singela opinião, requer paciência porque no começo, ele é chato. Eu demorei para ser enganchada pela escrita de Harlen, e foi só a partir da página 200 que eu realmente me empolguei e terminei o livro todo de uma vez.
A história em si, é muito boa, mas ela trabalhava um núcleo até o clímax em sua história, e pulava para outra cena antes de desenrolar esse clímax por inteiro, como uma novela.
Além disso, quando ele retomava o núcleo anterior, a empolgação já tinha sumido. Isso não me deixava empolgada e ansiosa, mas extremamente frustrada. Era como ver um filme de ação e fechar os olhos nas cenas empolgantes.
Eu não fui muito favorável à descrição exaustiva dos personagens e de alguns traços que não eram necessários à história. Às vezes eles tinham conflitos não condizentes com a história principal, sem tornar os personagens carismáticos.
Mas ao mesmo tempo que ele me deixou pendurada no começo, ele recompensou de uma maneira brilhante no final. As histórias de todos os personagens se entrelaçaram em um bolo, com direito a cerejas e toda a cobertura. Tudo se tornou apenas um jogo de dominó, onde todos tinham influência e ninguém escapava da lei de causa e efeito.
Além do mais, percebemos que nenhum personagem é apenas uma passagem, alguém passivo na história - todos tem parcela de ação, e toda ação é percebida e posta em um conjunto, como um todo
A partir da ducentésima página, eu não larguei mais o livro. Esse livro me deixou de olhos arregalados e mãos tremendo, além de uma vontade de ler mais.
Eu recomendo!